Argumentos contra a patolagem

Argumentos contra a baitolagem

A resposta padrão destes movimentos organizados que querem impor a censura que lhes interessa é que discurso de ódio não é protegido pela Constituição.
Obviamente, prá esta turma, o discurso de ódio é sempre o dos outros, nunca o deles...

Grupos militantes querem colocar um determinado comportamento sexual acima da crítica, valendo-se da vigarice ideológica de igualar raça e comportamento sexual.
A vigarice ideológica de igualar juridicamente homossexualismo à raça é o motivo pelo qual a militância baitolista insiste tanto na tese da causa genética. Vou dar um exemplo que deve estabelecer a diferença óbvia, nestes tristes tempos em que o óbvio pede didática.
Alguém consegue imaginar um casal de negros dizendo que torcem para que seu filho, biológico e legítimo, nunca seja negro?
E se o mesmo casal torcer para que seu filho nunca seja homossexual?
Quem entendeu a diferença entre as duas torcidas resolveu o problema.
Quem não entendeu é caso perdido.
O que difere raça de comportamento sexual é autoevidente e pode ser citado, mas como disse, isto é didática do óbvio.

Só sendo maluco um casal de negros (não um casal misto) pode torcer para que um filho deles, biológico e legítimo, seja outra coisa que não negro, enquanto nada impede que sua expectativa de que não seja homossexual seja absolutamente razoável.
Este é um dos fatos autoevidentes que explicitam o que eu disse acima, entrando mais na didática do óbvio.

 Nos Estados Unidos da America a Primeira Emenda garante liberdade de expressão absoluta (com raríssimas exceções, como pornografia infantil).
Em um país como o Brasil, onde a liberade de expressão é relativa, o perigo é que grupos de pressão organizados podem limitar esta liberdade conforme seus interesses.


Alguém vê movimentação de Igrejas para impor algum tipo de censura ao Movimento Gay?
Não!
Alguém vê movimentação do Movimento Gay para impor censura às Igrejas?
Sim!
A resposta padrão destes movimentos organizados que querem impor a censura que lhes interessa é que discurso de ódio não é protegido pela Constituição.
Obviamente, prá esta turma, o discurso de ódio é sempre o dos outros, nunca o deles...

 
Seguindo na didática do óbvio.
O direito à liberdade religiosa tanto permite a defesa de qualquer religião quanto sua crítica.

 Ser dentro ou fora da lei não muda em nada o fato de que não se pode comparar garantias dadas à identidade individual de alguém com garantias dadas a comportamentos humanos específicos, por motivos - de novo - óbvios.
Voltando ao tal PLC 122 que iguala para efeitos de criminalização a discriminação de raça e de "identidade de gênero".
Mas será o Benedito que tanta gente não vê ou finge que não vê o absurdo que será, se aprovada a lei, criar uma categoria de pessoas cujos direitos são definidos pelas roupas que usa no momento?
Se aprovado esta porcaria de projeto, se um homem vestido de mulher for chamado de "senhor" ou barrado no uso do banheiro feminino poderá se dizer discriminado (como fez o cartunista Laerte) e processar o criminoso que só deixa mulheres usar o banheiro das mulheres.
E, por Monã, será que ninguém consegue admitir o óbvio que um homem vestido de mulher não está na mesma categoria de exigências de direitos que um homem negro que exige não ser discriminado?
Ser negro é um fato objetivo autoevidente que independe de qualquer discussão.
Identidade de gênero é uma abstração cuja materialidade se expressa no modo de vestir ou na autodeclaração, o que por si só não garante ou não deve garantir direitos a ninguém.
Ou alguém acha que um homem vestido de mulher pode ir ao ginecologista ou alguém que se autodeclara milionário pode sacar fortunas no banco só por conta disto?
Entendo que exista gente bem intencionada que acredita piamente estar defendendo os Direitos Humanos contra as forças do mal da religião e da direita quando fala em favor do PLC 122. Só não sei o quanto destes pararam verdadeiramente para pensar no assunto.



Homofobia e homofóbico são neologismos usados oportunistamente por militâncias ideológicas com o objetivo de botar um rótulo infamante na testa de quem não coaduna com suas agendas.
Uma prova desta vigarice lingüística é que na carona do sucesso do termo homofobia já inventaram e botaram na praça as variantes lesbofobia, transfobia, bifobia, intersexofobia e sabe-se-Deus-lá-o-que mais, uma vez que cada dia inventam uma palavra nova para uso propagandístico de algum grupo de interesse organizado que reivindica mais carvão para sua própria sardinha.


 Um exemplo de o quanto o uso militante dos termos homofobia, transfobia, brochofobia ou o que mais vier frequentemente não passa de instrumento de vigarice ideológica:
1. Um grupo qualquer decreta que o que define quem é Homem ou Mulher não é a biologia;
2. Em seguida o mesmo grupo decreta que o que define quem é Homem ou Mulher é algum critério inventado ou escolhido por eles ("constructo social " já é modinha, tá até na Wiki);
3. Decretado que o que define quem é Homem ou Mulher é o critério definido por eles, passam a classificar como homofóbicos, transfóbicos ou sei-lá-o-que-fóbicos todos os que defenderem o contrário, a começar de quem defende que a biologia não pode ser ignorada nesta questão.
Vigarice autoevidente.
Mas como esta vigarice autoevidente é levada ao ar por uma minoria barulhenta e agressiva, muita gente fica com medinho de ser rotulado pelos vigaristas e adota o discurso deles. Ou se cala.
Outros, claro, entram na onda porque o fazendo podem se considerar paladinos dos Direitos Civis, sem precisar fazer mais esforço ou correr maiores riscos, uma vez que cromossomos não reagem quando insultados em sua dignidade existencial.


 E, ô raios, que história é esta de que homossexuais no Brasil não tem direitos?
Quer dizer que homossexuais no Brasil não podem se expressar livremente, ir e vir, ter propriedades, salvaguardar sua integridade física e moral, usufruir de serviços públicos, votar e ser votado, se unir conjugalmente com quem bem quiser ou ter intimidades sem compromisso com quem bem entenda etc, etc, etc?


 Quem acompanha meu discurso ideológico neste espaço nos últimos onze anos sabe que uma das minhas crenças fundamentais é a sacralização do indivíduo, logo, julgar alguém individualmente a partir do grupo a que pertence seria para mim o equivalente ao que o pecado de pensamento é para os cristãos.


Por outro lado, não sinto pudor algum em dizer que me incomoda quando estou com a família em um restaurante e uma bichona senta ao meu lado e começa a desmunhecar e saracotear de modo espalhafatoso para chamar a atenção, tanto quanto me incomodaria se a cena estereotipada fosse substituída pela do machão caricato que fala alto, coça o saco e arrota. Comportamentos extremados, sejam de que grupo venham, me incomodam.
Do mesmo modo estas figuras estereotípicas têm o direito de se sentir desconfortáveis com qualquer comportamento meu ou de outros, elas não me devem satisfação nem a ninguém sobre o que as incomoda ou agrada e eu tampouco.
Desnecessário citar, para os minimamente honestos em seu julgamento, a obveidade da fronteira entre se sentir desconfortável por conta de certo comportamento e reprimir ou oprimir pessoas por conta disto.

 Qualquer comportamento sexual se trazido a público parecerá bizarro.
As fantasias que embalam a sexualidade são potencialmente infinitas e dividi-las entre hétero e homo tem apenas significado político. Significado legítimo por vezes, por exemplo quando denuncia a injustiça de homossexuais serem demitidos de seus empregos só por o serem, e ilegítimos em outros, quando grupos minoritários de pressão levantaram a bandeira da causa para ganhar poder e dinheiro.

A única regra saudável para a questão é que eu não estou nem aí para o que adultos fazem consensualmente em sua intimidade, mas qualquer um que transforme sua intimidade em bandeira ativista renuncia à privacidade sobre o assunto e a torna assunto de debate público.
A vigarice Politicamente Correta é apresentar estas teses ao debate público e chamar de homofóbico qualquer um que discorde delas.
 

Pode parecer estranho que este espaço não se alinhe a outros de discurso similar na condenação irrestrita ao pastor
A estes reafirmamos nosso compromisso com a liberdade de pensamento e expressão, pilar do Estado Democrático de Direito.
É muito fácil defender esta liberdade quando ela nos beneficia, quando garante a nós e aos nossos o direito de expressar nossos pensamentos e os pensamentos daqueles com os quais concordamos.
Mas o verdadeiro compromisso com a Liberdade se define na defesa da expressão de idéias contrárias às nossas, na defesa da liberdade de expressão das idéias que combatemos.
Pois acreditamos que idéias ruins devem ser combatidas com idéias melhores, nunca com censura.



 E Honra ao pastor Silas Malafaia por isto.
Como manda o Código, a coragem deve ser louvada.

Os Politicamente Corretos podem surtar o quanto quiserem, mas Malafaia fez uma referência óbvia ao princípio cristão de odiar o pecado e amar o pecador.
Na teologia cristã, homossexualismo é pecado. Ponto.
Quem não gostar disto que não seja cristão, coisa que ninguém é obrigado a ser.
O mundo é formado também  por pessoas que têm seus motivos para não serem cristãs. Pela teologia cristã são, portanto pecadores não salvos condenados ao inferno eterno.
Estes não ligam a mínima prá isto. Crentes acham que estes vão ser eternamente roídos pelo verme que nunca morre e estes acham que falta um parafuso na cabeça dos crentes.
E convivemo civilizadamente com esta divergência extrema.
Os baitolistas idealizadores do PLC 122 poderiam aprender alguma coisa com isso.

 Imagine se existisse uma lei da evangelicofobia, que condenasse quem reclama do barulho ao invés de quem o faz...


 Esta questão da mudança de orientação sexual é decisiva para se identificar o discurso ideológico disfarçado de ciência.
Tá cheio de gente por aí defendendo como fato científico que o homossexualismo é condição inalterável no indivíduo.
Com que base afirmam isto?
Com base nos depoimentos de homossexuais que confessaram que nos seus casos em particular as alegadas mudanças de orientação deles eram falsas, daí concluem que todo homossexual que diz que deixou de sê-lo é mentiroso.
 Alguém notou alguma falha na aplicação do método científico aí?
 Talvez homossexualismo seja reversível e talvez não, conforme cada caso ou regra. E na verdade isto nada importa do ponto de vista sócio-político da questão.
O que fica evidente é como tantos escolhem as evidências que lhes interessam e ignoram as que não para apresentar como provadas as teses que lhes convém.



Um exemplo é que  citam livros escritos por homossexuais que confirmariam a impossibilidade de o homossexualismo ser reversível, enquanto ignoram livros de outros homossexuais que afirmam o contrário.

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Um branco pode militar a favor dos negros. Um nativo pode militar a favor de estrangeiros. Um homem pode militar em favor do feminismo.
Outra coisa é você dizer que pode condicionar um branco a ser negro, um homem a ser mulher ou um nativo a ser estrangeiro.
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O movimento  viadista tem a cara-de-pau de alegar que sua vontade de queimar a rosca é obviamente oriunda de seus genes escravizadores, mas o consumo de carne por parte dos humanos é estabelecido socialmente.
Provável que todo o nosso sistema digestivo, hábil em lidar com a digestão de carne, tenha sido construído socialmente, segundo os imbecis.
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Mas só quem quer nos transformar em insetos isentos de responsabilidade nega o  fator  livre-arbítrio. Nós temos escolha. Nós não somos simples produtos do meio, tampouco escravos de uma cadeia de genes tiranos.

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Se fôssemos meras vítimas das circunstâncias genéticas e ambientais, o mundo seria pura selvageria. Porque o ambiente natural é selvagem, e nossos genes foram feitos para lidar com este ambiente.
O que nos torna criaturas morais e nos diferencia dos demais habitantes do planeta, é justamente esta força que está na nossa Alma.
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